Desempenho do frango (vivo e abatido) na 31ª semana de 2019

Em geral, os primeiros sinais mensais de reversão do mercado (de fraco ou calmo para firme) do frango abatido ocorrem antes mesmo de findo o mês anterior. Ou seja: os varejistas preparam-se antecipadamente para a demanda que vem a seguir e que cresce com o início de novo mês.

Desta vez, porém, todas as expectativas nesse sentido acabaram frustradas. Porque o frango abatido encerrou a 31ª semana de 2019 (período compreendido entre 28 de julho e 3 de agosto) sem alterações significativas em relação à semana anterior. Em outras palavras, operou na primeira sexta-feira de agosto (2) com os mesmos preços registrados quase duas semanas antes.

Sob tais circunstâncias, o frango vivo comercializado no interior paulista permaneceu sujeito à mesma estabilidade anterior: completou no sábado (3) o quadragésimo sexto dia com a cotação básica inalterada em R$3,30/kg, mas registrando negócios a preços inferiores.

Notar, de toda forma, que esse longo período de estabilidade não representa fato inédito. Pois um ano atrás, praticamente na mesma época (meados de junho), o frango vivo sofreu estagnação de preço que se estendeu por cerca de dois meses e meio, isto é, até o mês de setembro, quando iniciou novo ciclo de altas.

Em função dos desempenhos citados, o frango vivo entra em agosto com uma variação “zero” em relação ao mês anterior, já que se encontra há mais de 30 dias com o mesmo preço. Em relação a agosto de 2018 persiste variação positiva de 10%.

O frango abatido, por sua vez, abre o mês em pior situação, pois nos dois primeiros dias de negócios de agosto alcançou preço médio mais de 4% inferior ao registrado na média do mês anterior. Mas esse resultado negativo tende a ser passageiro, devendo até ser revertido no decorrer desta semana, já que ela marca, no domingo, a comemoração do Dia dos Pais.